Por que castelos foram construídos para impressionar — e não apenas para defender

Como arquitetura, poder e símbolo se confundem na história

Introdução

Quando se fala em castelos, a interpretação mais comum é direta: estruturas monumentais erguidas para defesa. Muralhas, fossos, torres e arqueiros parecem confirmar essa leitura. No entanto, essa explicação, embora correta em parte, é insuficiente para entendermos toda a estrutura simbólica e subjetiva por de trás deles.

Se os castelos fossem apenas máquinas militares, muitos de seus elementos seriam desnecessários. A altura exagerada das torres, a monumentalidade das entradas, a localização que privilegia visibilidade antes mesmo da eficiência bélica — tudo isso aponta para outra função igualmente central: impressionar.

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